Chove. O dia está de um cinzento pouco convidativo. Mas se o
tempo lá fora é escuro e macambúzio, aqui, dentro de casa, decidi contrariar
esta tonalidade. Hoje vou encher-me de cor. Vou pintar paredes.
Descobri, há algum tempo atrás, uma receita de
tintas naturais, feitas com terra. E, claro, fiquei louca para experimentar.
Comecei por seguir cegamente a receita mas, tal como na cozinha, rapidamente
aldrabei tudo. Para além da cola branca, terra e água, juntei pigmentos de cal
e, ainda assim, não estando satisfeita, peguei nas minhas aguarelas e foi um
tal criar cores. Fiquei feliz, muito feliz. Sempre que me consigo libertar de
coisas pré-feitas e sou tocada pelo dom da criação, encho-me de uma alegria infantil,
e digo para o meu homem:
- Tive uma ideia genial.
Invariavelmente ele leva as mãos à cabeça. Mesmo assim continuo com a minha felicidade original, totalmente indiferente à descrença do mundo na minha alma de artista.
Já pintei as paredes da cozinha de um amarelo-ocre, o frontispício das bancadas de um vermelho-tijolo, os degraus da casa de banho e do escritório de um amarelo-alaranjado e castanho-tijolo. Hoje vou para a casa de banho, onde um verde que não sei definir e muito menos explicar como o criei, vai para as paredes. Perguntei ao meu homem:
_ Queres a casa de banho azul ou verde?
_ Azul.
_ Hmmmm...acho que vou pintar de verde, fica melhor com a cor do chão...
Como vêem, é natural o seu entusiasmo pouco efusivo com as minhas ideias geniais... É que, por mais intenções participativas que possa ter, acabo literalmente por fazer o que me apetece.
e quiserem ver a receita desta tinta fabulosa, siga por aqui e deixem-se levar.
- Tive uma ideia genial.
Invariavelmente ele leva as mãos à cabeça. Mesmo assim continuo com a minha felicidade original, totalmente indiferente à descrença do mundo na minha alma de artista.
Já pintei as paredes da cozinha de um amarelo-ocre, o frontispício das bancadas de um vermelho-tijolo, os degraus da casa de banho e do escritório de um amarelo-alaranjado e castanho-tijolo. Hoje vou para a casa de banho, onde um verde que não sei definir e muito menos explicar como o criei, vai para as paredes. Perguntei ao meu homem:
_ Queres a casa de banho azul ou verde?
_ Azul.
_ Hmmmm...acho que vou pintar de verde, fica melhor com a cor do chão...
Como vêem, é natural o seu entusiasmo pouco efusivo com as minhas ideias geniais... É que, por mais intenções participativas que possa ter, acabo literalmente por fazer o que me apetece.
e quiserem ver a receita desta tinta fabulosa, siga por aqui e deixem-se levar.
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