Os dias têm-se passado longe da Quinta, por outras paragens, por outras ilhas e terras continentais.
Regressamos, finalmente, após um mês de ausências. E é assim, só após a distância é que nos apercebemos do curso imparável da vida. Tudo parece diferente de quando partimos. O quintal dominado pela força da natureza. A Berra imparável, com pequenos corninhos a despontar, a saltar por todo o lado, em particular sobre o tecto da casa, parecendo um terramoto sob as nossas cabeças. A família dos gatos diminuída, com algumas partidas inesperadas, mas com os que cá ficaram à nossa espera cheios de saudades. Os cães eufóricos com a chegada. A casa cheia de teias de aranha renovadas...
Berra no momento alto do dia a correr no tecto da casa |
Um mês é muito tempo neste pequeno mundo. Parece que temos de reconstruir tudo de novo, ou pelo menos parte. Parece que a Quinta continuou sem esperar por nós e inevitavelmente perdemos, para todo o sempre, esse lapso de tempo entre a partida e a chegada...
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