Foram quinze dias fora, a vaguear pelo país, de Norte a Sul com paragem no Centro.
Chegada a casa, fico impressionada como tudo cresceu. Ervas, flores e as hortícolas.
Indecisa para o almoço limitei-me a ir ao quintal observar e questionar:
- O que precisa mais urgentemente de ser colhido? ... os nabos mostarda, a cabeça de nabo e os coentros que já espigam. Decididamente um repolho que já está no ponto e um alho francês que já se vê uma flor a nascer. Ah, mas tenho de apanhar umas folhas de couve kale. São as primeiras, não resisto. Não posso esquecer de ir buscar os ovos.
Depois de passar estes quinze dias a comprar tudo, até uma insignificante folha de salsa, estar em casa com um prato cheio de ingredientes que estão apenas à distância de uma mão, é qualquer coisa de maravilhoso, que as palavras não me bastam.
Sinto-me feliz...e rica no meio desta abundância. E devo-o à minha mãe. Sim, à minha mãe. Não que ela me cultive o quintal, contudo deixou-me o legado de amar a horta e de sentir um prazer absoluto nessa simplicidade de semear e colher.
Dedico esta minha colheita a ela, porque dizem que hoje é o dia da mãe Ahahahhaha como se ela precisa-se de um dia .... Abraço doce querida mãe
Mãezarrota orgulhosa com a sua colheita |