Hoje chegou um docinho à Quinta.
Não sabemos ainda o seu nome, pois, ele apenas o revelará ao seu tempo.
Chegou aqui, como se esta tivesse sempre sido a sua casa. Parece que não deixou nada para trás, nem uma mãe, nem dois irmãos. A casa, essa que ficou, talvez não deixe saudade, é um lugar de passagem, infelizmente, às vezes, definitivo para alguns, o canil municipal.
Chegou aqui, cheirou os cantos e, não tardou, subia-me ao colo e tranquilamente aninhava-se ao lado do meu computador, como quem diz: sou pequenino, mas aqui em cima estou perto de ti.
Rebola-se, estica as patas fazendo-me festas, ronrona e enrola-se no colinho com muita doçura. Já disse ao meu homem, só existem duas possibilidades; ou este docinho é uma reencarnação da nossa Meguinha ou do Brancolinho e voltou novamente para nós, ou, então, antes de ele para aqui vir, teve um encontro com eles, que lhe contaram que nós estávamos muito tristes com as suas partidas e, precisávamos muito de algum ser que nos trouxesse luz.
Estou de coração espantado e encantado, é tão bom saber que os que partem olham sempre por nós :)
Sem comentários:
Enviar um comentário