Quarenta e três, é muito? é pouco?
Não faço ideia, mas é os que tenho, é os que fiz hoje, e souberam-me por uma vida inteira. Ahhhhh. São uma vida inteira. A minha vida inteira.
Há quem não goste de celebrar o dia em que nasceu.
Eu adoro.
Adoro celebrar esta coisa que é a vida. É algo espantoso. E quando me dou ao trabalho de pensar sobre isto (pensar não é algo que goste demasiado de fazer, embora continuo a fazer em demasia ;), espanto-me sempre e cada vez mais, pois isto de viver é uma experiência sublime.
Hoje foi um dia em cheio de celebração. Fui puramente egoísta. Dediquei-me só, e exclusivamente a mim.
Primeiro banho do ano, num mar incrivelmente azul (friooooooooo, brrrrrrrr);
Caminhada por mais um recanto mágico desta terra. Esta ilha nunca me deixa de espantar;
Piquenique numa bela sombra a olhar o mar;
Yoga por aqui e por acolá;
Gelado em São Mateus;
Passeio de fim de tarde com as cadelas, com escapadela para leitura no meio dos pastos;
E agora um jantarinho preparado por aquele que me acompanha em tudo...a minha cara metade;
E marchas na noite Sanjoaninhas?... Naaaaaaa, nem pensar ... fico em casa, na quinta, no ninho a escutar a música destes silêncios caseiros, bons demais para trocar pelo ruído da festa.
Assim, posso ficar aqui a imaginar que toda gente dança e canta hoje na cidade para me celebrar.
É verdade, ainda recebi como prenda especial um dia maravilhoso de sol, mar e céu azul. Obrigado
Há melhor que isto? Hmmm, não me parece. Que venham mais anos, quero mais :)