Há dias em que acordamos e tudo está virado de pernas para o ar.
Dá medo ...
Dúvidamos dos dias que estão para vir,
Há falta de esperança,
Há falta de fé,
Parece tudo demasiado grande, para as nossas mãos pequeninas.
Quando nada parece plausível de ser feito, O que fazer então?
A mim só me resta uma coisa...olhar para a simplicidade do Amor. Aquela que esteja mais próxima de mim. Ficar ali e acreditar que tal como eu, o mundo inteiro também se pode render a ele.
Hoje olho para um dos seres da nova ninhada cá da Quinta. São quatro.
Chamo-lhes gatos terapêuticos.
Nasceram no meio de um mundo em profunda convulsão e, contudo, trazem consigo um tal poder de me impulsionarem um sorriso, que não duvido porque vieram, quem são, e porque estão aqui.
São os guardiões da minha alma.
Mantêm-na segura. Lembram-me o que é importante, o que tenho de escolher, o que devo fazer. São tão pequeninos e tão poderosos.
Este é contributo que me ensinam todos os dias a dar ao mundo... Um sorriso...A simplicidade do Amor.