De volta à casa da Odisseia de uma Dieta. Nestes últimos tempos, estando já muito próximo da minha fasquia final, e tendo toda esta odisseia demorado muito menos que o previsto, amainei as minhas disciplinas diárias de dieta. Não que tenha começado para aí a abusar, me enfardando de pão com queijo ou uns saborosos enchidos regados de bom vinho. Nada disso. Contudo, com os primeiros temperos a Outono e falta de quem me arraste da casa para calcurrear as canadas desta ilha, as minhas caminhadas diárias reduziram-se quase à insegnificância.
Assim esforçando-me relativamente pouco para perder as 5 gramas que faltavam, decidi-me hoje a uma nova pesagem. O meu homem que se ausentou durante umas semanas, jurou, ao chegar, que estava mais magra. Eu contudo desacreditei. O olhar dos outros, no entanto, é por vezes mais certeiro que o nosso e feitas as contas e pesos à parte a balança da farmácia da esquina da Rua Direita (a que me sempre peso) dava hoje a modesta quantia de 58, 60Kg. Estão a ver isto!... sem esforço aparente perdi mais 1,75 kg, passando abaixo do previsto e pretendido. Agora tenho de me pôr a comer muito para chegar aos 60,10 kg ahhahahaha.
Pus-me a pensar o que teria levado a isto. Não se desse o caso de alguma coisa estar descontrolada e o meu corpinho se ter viciado em perder peso. Garanto-vos que não estou anoréxica. Continuo a comer com prazer e mesmo que por vezes a minha digestão se arraste-se mais do que o normal, deixo este corpinho assimilar tudo o que come.
Ocorreu-me então a solução: os magníficos Batidos Verdes.
Essa bebida verdosa e aparentemente pouco apetitosa, passou a fazer parte dos meus pequenos almoços (2 copos grandes) e lanches (1 copo). Chegou até mim através do grande mestre Avelino Ormonde e o seu poder das folhas.
Passou-se que recentemente fiz um curso de agricultura biológica, dado pelo Avelino e de muitas e maravilhosas coisas que aprendi, o poder das folhas nos batitos verdes foram uma delas. Convenceram-me em absoluto. A bebida e o alimento perfeito para o corpo. Uma mistura igual de folhas verdes e frutas batidas no liquificador a alta rotação fazem estas maravilhosas folhas libertar tudo de bom que têm e vejam só: vitaminas, minerais, proteínas, anti-oxidantes, açucares, enfim um manencial inimaginável. Não me vou alargar aqui no assunto, deixando tema para a conversa de amanhã que será acompanhada de uma fotografia do meu batido matinal. Será uma forma de todos fazerem uma careta e logo asseguir irem a correr experimentar.
Por agora só vos posso deixar água na boca. Com homem hoje na cozinha, já me cheira a peixinho assado. Hmmm que belo jantarinho me espera.